Interrogado por jornalistas sobre uma troca de territórios entre a Sérvia e o Kosovo, Ramush Haradinaj considerou que “a divisão é a guerra".

"Digo-o sem hesitar, é perigoso evocar uma divisão”, vincou.

Na quinta-feira, tinha já referido que “não haverá divisão, trocas de territórios ou alteração das fronteiras” entre o Kosovo e a Sérvia.

Belgrado e Pristina retomaram o diálogo para tentar garantir um acordo final sobre a normalização das relações.

A Sérvia recusa reconhecer a independência da sua antiga província do sul, com maioria de população albanesa, autoproclamada em 2008 e reconhecida por cerca de 110 países, incluindo os Estados Unidos e 22 dos 28 países da União Europeia (UE).

A Rússia, China, Índia, África do Sul ou Indonésia surgem entre os países que não reconheceram a declaração de independência, para além da Espanha, Roménia, Eslováquia, Grécia e Chipre, todos Estados-membros da UE.

Entre as questões em aberto nas conversações, a organização institucional das zonas onde se concentra a minoria sérvia kosovar permanece uma das mais complexas.

Nos 'media' sérvios e kosovares têm surgido desde há vários meses especulações sobre uma partilha do Kosovo em entidades separadas, ou sobre trocas de territórios, no âmbito de uma solução definitiva sobre o estatuto deste território.

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