O governante anunciou também que, na sexta-feira, vai reunir o chefe da polícia nacional e o comandante do exército para ver como as forças armadas podem apoiar as forças de segurança.
“Estou ao vosso lado, vamos perseguir os bandos e vamos derrotá-los. Levá-los-emos a tribunal”, afirmou Kristersson, num discurso transmitido pela televisão.
O primeiro-ministro acrescentou que “a lei sueca não foi concebida para guerras de gangues e crianças-soldado”, mas sublinhou estar-se a trabalhar para “mudar isso”.
“Foi a ingenuidade e a imprudência que nos trouxeram até aqui. Foi a imigração irresponsável e a falta de integração que nos trouxeram até aqui”, referiu o chefe do Governo, que no parlamento é aliado do partido anti-imigração Democratas da Suécia.
Três pessoas, entre as quais um jovem de 18 anos e uma mulher de 25, morreram em tiroteios e explosões em menos de 24 horas na Suécia, que se está a deparar com uma onda de violência relacionada com atos de vingança entre membros de gangues que fazem vítimas quase diariamente.
Os autores dos atos de violência são cada vez mais jovens e os atentados provocaram várias vítimas colaterais nas últimas semanas.
Para travar estes crimes, os sociais-democratas de esquerda e os democratas suecos de extrema-direita propuseram hoje a mobilização do exército para apoiar a polícia no seu trabalho no terreno.
Em 2022 registaram-se 391 tiroteios na Suécia, 62 dos quais fatais.
Dois bandos, um liderado por um homem com nacionalidade sueca e turca, que vive na Turquia, e o outro por um seu antigo associado estão alegadamente envolvidos numa disputa por drogas e armas.
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