Palavras proferidas por António Costa e Justin Trudeau perante os jornalistas, antes de os dois responsáveis políticos iniciarem uma reunião a sós com uma duração prevista de uma hora.
O primeiro-ministro do Canadá defendeu que no plano económico e político "os dois países são parceiros", mas referiu logo a seguir que ao nível económico "ainda há muito trabalho a fazer".
"Quero dar as boas-vindas ao primeiro-ministro de Portugal e dizer-lhe o quanto é bem-sucedida a diáspora portuguesa residente neste país", declarou o chefe do Governo canadiano, numa alusão direta aos 450 mil cidadãos nacionais e lusodescendentes residentes no Canadá.
António Costa falou logo a seguir para sustentar a ideia que entre Portugal e o Canadá há "partilha de valores comuns e de uma visão comum sobre o mundo" - aqui numa referência indireta, tanto à NATO, como ao acordo de livre comércio celebrado entre as autoridades canadianas e a União Europeia em 2016.
"Queremos ambos construir mais pontes entre as pessoas, os países e os continentes", acentuou o primeiro-ministro português, numa curta declaração em francês e inglês (tal como fizera Trudeau] em que também se referiu ao potencial das relações económicas bilaterais.
"Esta visita oficial é uma grande oportunidade para o aprofundamento das relações bilaterais", acrescentou o líder do executivo português.
Antes deste encontro, António Costa foi recebido na Porta das Confederações, sede do Governo canadiano, com honras militares.
Os hinos nacionais de Portugal e do Canadá foram acompanhados por 19 salvas de canhões, uma honra que o protocolo de Estado canadiano destina aos primeiros-ministros em visita oficial a este país.
No primeiro ponto do programa desta manhã, o primeiro-ministro foi recebido pela governadora do Canadá, Julie Payette, encontro que durou cerca de 40 minutos.
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