O homem, de 31 anos, desempregado, residente em Rio Tinto, Gondomar, no distrito do Porto, foi detido pelas 09:00 de hoje, naquela localidade.
Está indiciado por roubo qualificado e furto qualificado em residência.
Os outros três suspeitos foram detidos no dia 16 e presentes ao TIC na quinta-feira seguinte, acabando por fugir do tribunal depois de lhes ser decretada prisão preventiva.
Foram recapturados na sexta-feira, num parque de campismo de Melres, Gondomar.
Pelo menos 30 assaltos violentos, que renderam meio milhão de euros em dinheiro e bens, terão sido consumados em residências de idosos do Grande Porto por este grupo desmantelado pela PSP, revelou na semana passada fonte envolvida na operação.
"Os roubos terão começado em fevereiro e indiciámos já este grupo pela prática de pelo menos 30 assaltos, mas admitimos que possam ser mais. E o valor global dos roubos será de uns 500 mil euros, entre dinheiro e bens”, afirmou então à agência Lusa o comissário da PSP Afonso Sousa.
Os roubos ocorreram na zona mais oriental do Porto e em concelhos periféricos, como Gondomar, Valongo ou Maia, sendo imputados pela polícia a três pessoas, dois irmãos e um sobrinho destes, com idades entre 25 e 35 anos, que foram detidos em flagrante delito durante uma ação desenvolvida no dia 16 pela PSP, em Baguim do Monte, concelho de Gondomar.
Os alvos do grupo eram pessoas com idades entre 65 e 95 anos, segundo a fonte.
“Atuavam sempre com grande violência. Às vezes agrediam as vítimas, ao ponto de algumas necessitarem de hospitalização, outras vezes punham sacos na cabeça dos assaltados, outras ainda intimidavam as pessoas com armas de fogo”, disse o comissário.
Um dos irmãos foi condenado há uma década a nove anos de prisão por roubos agravados, que não chegou a cumprir, pelo que tinha pendente um mandado de detenção europeu, que acabou “por ser cumprido nesta operação”.
O outro irmão foi condenado recentemente a cinco anos de prisão, com pena suspensa, por roubos agravados.
Fora de flagrante delito, foram ainda detidos na semana passada um homem de 64 anos (que receberia o ouro e prata roubados e que derretia estes metais nobres no forno apreendido pela polícia) e uma mulher de 22 anos, que prestaria algum tipo de apoio aos operacionais, nomeadamente no fornecimento de ferramentas.
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