“A probabilidade de a infeção de viajantes que visitam Wuhan (cidade do centro da China), tendo contacto próximo com indivíduos sintomáticos, é considerada moderada. Consequentemente, a probabilidade de importação de casos para a União Europeia ou Espaço Económico Europeu também é considerada moderada”, refere o CECD numa nota sobre o novo coronavírus que hoje foi atualizada.

O organismo europeu aponta ainda para a necessidade de os serviços de saúde aplicarem medidas de prevenção e controlo das infeções, que dão origem a pneumonia viral.

Em declarações à agência Lusa, o pneumologista português Filipe Froes considerou que, em teoria, os hospitais portugueses estarão preparados, tendo circuitos de controlo das infeções, de acordo com a via de transmissão, e também medidas de proteção.

O CECD recorda que está confirmada a transmissão entre seres humanos, mas salienta que é necessária mais informação e mais fundamentada para se compreender a extensão do modo de transmissão.

A fonte exata da infeção é ainda desconhecida, mas os primeiros casos que surgiram na China estavam todos ligados a um mercado de mariscos e carne na cidade de Wuhan, capital da província chinesa de Hubei.

O novo vírus que causa pneumonias virais já infetou pelo menos 444 pessoas e provocou 17 mortes.

Os primeiros casos apareceram em meados de dezembro em Wuhan, quando começaram a chegar aos hospitais pessoas com uma pneumonia viral. Percebeu-se que todas as pessoas trabalhavam ou visitavam com frequência o mercado de marisco e carnes de Huanan, nessa mesma cidade. Ainda se desconhece a origem exata da infeção, mas terão sido animais infetados comercializados vivos a transmiti-la aos seres humanos.

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