O Tribunal São João Novo, no Porto, sentenciou ainda o arguido, em prisão preventiva, medida de coação mais gravosa, ao pagamento de uma indemnização de 25 mil euros a uma das vítimas.
“É indescritível o que fez, é imperdoável, marcou para sempre as crianças”, disse, durante a leitura do acórdão, o presidente do coletivo de juízes.
O professor de música, que lecionava aulas práticas a jovens com idades entre os 12 e 16 anos, aproveitava os momentos em que ficava a sós com as vítimas, todas raparigas, para lhes exibir filmes de cariz pornográfico e as sujeitar a agressões sexuais.
Os crimes, que ocorreram no interior do seu gabinete, em 2015, foram dados como provados, depois de também o arguido ter reconhecido alguns deles em audiência de julgamento.
Dizendo que o homem ainda não interiorizou o que fez, o juiz disse esperar que o período de reclusão o ajude a repensar na sua vida.
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