"Queremos a aposentação muito antes do caixão", voltaram a gritar os docentes concentrados na avenida 5 de outubro, numa iniciativa promovida pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

Dezenas de dirigentes e delegados sindicais defenderam que a medida permitiria dar emprego aos docentes mais jovens e proporcionar um fim de carreira digno aos mais velhos.

"Os alunos também merecem ter professores mais novos", disse aos jornalistas no local o secretário geral da Fenprof, Mário Nogueira.

Os sindicatos da Fenprof cumprem hoje uma jornada de luta que os levará durante a tarde à Assembleia da República, onde assistirão à discussão de uma petição promovida pela estrutura sindical que recolheu mais de 20.000 assinaturas em defesa de melhores condições de trabalho e aposentação.

"Sem educação, a geringonça funciona a carvão", lia-se num cartaz envergado por um professor na concentração frente ao ministério, onde foi instalado um marco de correio para assinalar a entrega dos postais.

A realização de uma greve em junho, época de exames, continua a ser admitida pela Fenprof, caso não haja resposta da tutela aos pedidos de negociação desta e de outras matérias.

Segundo Mário Nogueira, está nas mãos do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, evitar uma greve neste "período sensível".

"A nossa abertura é completa [para negociar], mas do outro lado só tem havido silêncio", lamentou.

A Fenprof, tal como outras estruturas sindicais, tem insistido na necessidade de descongelamento das carreiras em janeiro e de serem realizados novos concursos de vinculação aos quadros para professores contratados.

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