O PRID tem como objetivo promover a modernização e a reabilitação do parque desportivo dos clubes e associações de Portugal continental, que colocam os seus equipamentos ao serviço das populações.

“Nos dois primeiros anos, tivemos 172 associações e clubes que acabaram por usufruir de um investimento do IPDJ [Instituto Português do Desporto e Juventude] de 2,5 milhões de euros, sendo um milhão no primeiro e 1,5 milhões no segundo”, referiu Tiago Brandão Rodrigues.

O investimento global no PRID nos dois primeiros anos foi de 6,5 milhões de euros, dos quais 2,5 milhões de euros foram comparticipados pelo IPDJ.

“Temos agora um aumento significativo, que permitirá às entidades poderem alavancar este financiamento com o cofinanciamento por parte das autarquias ou por parte das próprias entidades”, refere o governante.

Para Tiago Brandão Rodrigues, “as duas primeiras edições vieram provar que esta é uma aposta estratégica para promover a requalificação de infraestruturas desportivas que estão ao serviço das populações”.

“E os clubes e as associações locais acabam por prestar um serviço, ao disponibilizar atividades que satisfazem as necessidades desportivas e culturais dessas mesmas populações. Por isso, este programa é tão eficaz para poder requalificar um conjunto de instalações dos clubes, designadamente os pavimentos desportivos, as coberturas, os balneários ou, por exemplo, a construção e reparação de redes de equipamentos de gás, água e eletricidade ou a eficiência energética também tão importante nos dias de hoje”, sustenta.

As organizações associativas locais, especialmente os clubes desportivos, são estruturas que se relacionam com as comunidades da sua área de influência, disponibilizando atividades e serviços que satisfazem as suas necessidades de natureza desportiva e cultural.

As candidaturas ao programa, executado pelo IPDJ, estão abertas desde terça-feira e decorrem até 15 de fevereiro de 2019.

As despesas elegíveis abrangem intervenções diversificadas relacionadas com renovação, reabilitação e conservação de instalações dos clubes, designadamente ao nível de pavimentos, coberturas e paredes, balneários, instalações sanitárias, equipamentos de gás, água e eletricidade e vedações.

São igualmente elegíveis obras para melhorar a acessibilidade de indivíduos com mobilidade reduzida, substituição de elementos construtivos que contenham poeiras/fibras de amianto e todas as que venham a ser consideradas pertinentes ao desenvolvimento da atividade desportivas da entidade candidata.