De acordo com a informação disponível na sua página na Internet, a Câmara do Porto refere que esta iniciativa, lançada em 2014, “está a apoiar 450 famílias e o valor médio do financiamento mensal ronda os 180 euros (para um valor médio de renda ou prestação bancária na ordem dos 277 euros)”.
Nesta 5.ª edição, que teve início em julho e se estende até junho de 2019, a grande maioria dos agregados familiares apoiados (299) “é composta por entre dois a quatro elementos”, especifica a Câmara do Porto.
“Com algum peso também, segue-se o apoio a pessoas que vivem sozinhas (140), sendo residual o suporte a núcleos com mais de cinco pessoas (11)”, acrescenta.
A autarquia revela ainda que o rendimento mensal das famílias apoiadas “está próximo dos 460 euros, o que denota, efetivamente, que este programa da Câmara vem acudir a situações de emergência”.
“Neste quadro, 155 agregados auferem Rendimento Social de Inserção, 135 vivem do seu parco rendimento, 98 têm direito a reforma ou pensão e 60 famílias recebem subsídio de desemprego”, sustenta.
Os dados recolhidos indicam ainda que, das 450 famílias que recebem apoio, “a esmagadora maioria” (93,8%) têm habitação arrendada e apenas 6,2% têm casa própria.
A Câmara do Porto salienta que o Programa Solidário, “um dos eixos do Fundo de Emergência Social, é por natureza rotativo, uma vez que o seu objetivo é dar resposta positiva a um número mais alargado de agregados que estejam a atravessar um momento de carência financeira grave”.
Nesta 5.ª edição, o programa conta com uma verba de 1,1 milhões de euros, tendo esta sido aprovada por unanimidade, em reunião do executivo, no início de abril.
Este Fundo de Emergência Social do Porto apoia ainda a inclusão de cidadãos com deficiência e instituições particulares de solidariedade social (IPSS) sem fins lucrativos.
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