Fernando Alves, vogal executivo do conselho de administração do CHTMAD para a área financeira, disse que foram recentemente aprovadas duas candidaturas, uma de 3,5 milhões para o hospital de Chaves e outra de 1,9 milhões de euros para o centro oncológico, no hospital de Vila Real.

No hospital de Chaves, a verba aprovada no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) vai ser aplicada na climatização dos pisos e impermeabilização do edifício, colocação de lâmpadas LED, bem como na instalação de painéis fotovoltaicos e solar térmico, respetivamente, para produção de energia e de água quente.

Serão ainda colocados cerca de “2.000 painéis fotovoltaicos” nos estacionamentos e coberturas e prevê-se que a obra possa estar concluída dentro de um ano.

O objetivo do projeto, segundo Fernando Alves, é subir “uma letra, passando de C para B” na eficiência energética e “reduzir cerca de 40% de consumo de energia primária” e também cerca de “40% nas emissões de dióxido de carbono (CO2)”.

O responsável disse ainda que despesas com intervenções já concluídas, no âmbito da eficiência energética, vão também poder ser incluídas nesta candidatura.

Fernando Alves referiu que as intervenções já feitas se estão a refletir na redução da despesa com a energia na ordem dos “600 mil euros por ano”, no entanto, ressalvou que o hospital de Chaves acrescentou valências e equipamentos, o que aumenta os consumos de “gás, de água e eletricidade” e exemplificou com as unidades de cuidados paliativos, cuidados intermédios, que não existiam, e a ampliação da hemodiálise.

Foi também, acrescentou o responsável, aprovado um projeto de 1,9 milhões de euros para o centro oncológico, no hospital de Vila Real, onde vão ser substituídas, por exemplo, as caixilharias, a central térmica e os sistemas de condutas de água quente e fria, tendo já sido executado o isolamento das fachadas exteriores.

O projeto resulta também de uma candidatura ao PRR e inclui ainda a instalação de mais 400 painéis fotovoltaicos e a estrutura metálica, sombreando, assim, os parques de estacionamento.

No hospital de Vila Real, sede social do CHTMAD, foi já concluído um projeto de 5,5 milhões de euros de eficiência energética.

O responsável disse que o objetivo do centro hospitalar é reduzir gastos e consumos de energia (eletricidade e gás) e as emissões de CO2 , mas “mais importante”, frisou, é dar “melhores condições aos doentes”.

A poupança com a fatura energética, nas duas unidades hospitalares, pode ascender, segundo Fernando Alves, “aos dois milhões de euros” por ano.

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