As duas cidades estavam sob emergência municipal devido ao receio de que os protestos pudessem conduzir a mais confrontos com a polícia.

Por isso, as forças de autoridade já estavam mobilizadas e prontas a agir perante eventuais distúrbios como os registados entre sábado da semana passada e terça-feira.

Na praça Museumplein da capital holandesa, cerca de 600 pessoas reuniram-se com faixas contra as restrições à mobilidade e foram recebidas por polícias com escudos, bastões e carros com bombas de água que dispersaram rapidamente o protesto.

A câmara municipal de Amesterdão já tinha apelado aos moradores para não se aproximarem do local por razões de segurança.

Como consequência, as autoridades detiveram pelo menos trinta pessoas nas proximidades de um dos museus mais icónicos da cidade, o Rijksmuseum.

Já em Apeldoorn, os manifestantes deixaram o local de Zwitsal, uma área de festival onde cerca de 400 pessoas se tinham reunido para protestar contra o recolher obrigatório.

Embora tenham acabado por sair sem incidentes, a polícia deteve quatro pessoas.

Durante os últimos três dias, a polícia holandesa monitorizou diversos apelos nas redes sociais para protestos em diferentes cidades e a intenção de provocar motins, o que levou a várias detenções por incitamento à violência e a vários municípios não autorizarem manifestações.

Paralelamente, o governo holandês cessante realizou hoje uma reunião para decidir se as restrições deveriam ser prolongadas ou flexibilizadas no prazo de uma semana, tendo decidido reabrir as escolas primárias e os infantários a partir de 08 de fevereiro, após estes estabelecimentos de ensino terem sido encerrados em meados de dezembro.

De acordo com o ministro para o Ensino Primário e Secundário, Arie Slob, a reabertura será acompanhada de medidas para prevenir a propagação da pandemia, tais como testes rápidos aos professores e, no caso de um aluno dar positivo num teste PCR, toda a turma deverá ser submetida a uma quarentena de cinco dias.

Contudo, ainda não foi tomada uma decisão sobre a possível prorrogação do confinamento total, com o encerramento de toda a atividade não essencial e o recolher obrigatório, que será, em princípio, aplicável até à noite de 09 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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