Estes incêndios, que chegaram ao centro do Funchal, provocaram três mortos, um ferido grave, centenas de desalojados e destruição, parcial ou integral, de 300 prédios.
Em setembro, e após reuniões entre o Governo da República e o Governo Regional para identificar os prejuízos, bem como a possibilidade de os mitigar com recurso a fundos estruturais, foi anunciado que tinham sido identificados prejuízos no montante de 157 milhões de euros (ME).
Na ocasião, foi dado a conhecer o contributo financeiro para as medidas imediatas do Governo da República: 30,5 ME para proteção civil e escarpas; 22 ME para atividade económica; 924,4 mil euros de reforço do Fundo de Socorro de Segurança Social; 3 ME para reabilitação de espaços públicos (Funchal); 17,4 ME para habitação (valor que então estava ainda em apuramento) e 3,9 ME do Fundo de Solidariedade da União Europeia.
No âmbito do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), o Governo da República anunciava, ainda, a disponibilização de um conjunto de instrumentos de apoio para ajudar à reconstrução dos edifícios danificados (incluindo a reabilitação e reconstrução de edificado particular) e ao realojamento definitivo de pessoas afetadas pelos incêndios, num trabalho de articulação entre o IRHU e o INH (Instituto Nacional de Habitação).
Os protocolos e respetiva regulamentação serão assinados segunda-feira no Salão Nobre do Governo Regional, às 15:30.
A anteceder a celebração dos protocolos, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Sousa, reúnem-se, pelas 12:00, com o presidente da Câmara do Funchal.
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