Em comunicado enviado à agência Lusa, a ProToiro indica que o protesto está agendado a partir das 10:15, junto ao Castelo de Elvas.

“O protesto tem como objetivo a discriminação de que o setor da tauromaquia está a ser alvo, com as normas da Direção Geral de Saúde (DGS) para os espetáculos tauromáquicos a preverem uma lotação de cerca de um terço, sendo menor do que os restantes espetáculos culturais que podem ter uma ocupação de 50% dos lugares dos recintos”, lê-se no documento.

Portugal e Espanha reabrem na quarta-feira a sua fronteira terrestre, após três meses de encerramento devido à pandemia de covid-19, numa cerimónia que se vai realizar entre Badajoz e Elvas com a presença do rei de Espanha, Filipe VI, do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com os primeiros-ministros dos dois países ibéricos.

De acordo com o programa hoje divulgado, pelas 09:30 de Portugal (10:30 em Espanha) haverá uma cerimónia no Museu Arqueológico de Badajoz, em que serão executados os hinos dos dois países e haverá uma fotografia de família. Quinze minutos mais tarde, decorrerá uma cerimónia semelhante, no Castelo de Elvas.

Os Verdes anunciaram também hoje que vão fazer um protesto pelo encerramento da central nuclear de Almaraz, Espanha, no decorrer das cerimónias oficiais de reabertura das fronteiras luso-espanholas, em Elvas.

“Nuclear, não obrigado”, um velho ‘slogan’ ecologista, e “É urgente encerrar Almaraz” são duas palavras de ordem do protesto marcado pelo Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), dias depois de dois incidentes na central que fica a 110 quilómetros em linha recta da fronteira portuguesa.

Esta “ação de protesto” acontece depois de “mais dois incidentes, em cinco dias, na central nuclear de Almaraz” e “pouco mais de um mês depois do Conselho de Segurança Nuclear Espanhol ter dado um parecer favorável ao prolongamento” do seu funcionamento.