"A circunstância de o senhor Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa] ter marcado a posse de dois ministros para o próximo sábado, antes da discussão na Assembleia da República da moção censura do CDS-PP ao Governo, não deixa de ter o seu significado político", sustentou Carlos César.
Esta posição foi assumida por Carlos César antes da reunião semanal da bancada, na qual também manifestou o apoio à decisão e à forma como o primeiro-ministro, António Costa, substituiu na pasta da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa por Eduardo Cabrita.
"Estamos satisfeitos pelo significado político que o senhor Presidente da República atribuiu a essa mudança e a essa posse, antecipando-a face à discussão da moção de censura ao Governo na Assembleia da República. E estamos também muito confiantes que a discussão e o resultado da votação moção de censura culminarão numa manifestação de confiança e de estabilidade no Governo e na política portuguesa", acentuou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Para o PS, segundo Carlos César, "é muito relevante" que a escolha de António Costa para o lugar de ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, "tenha recaído numa personalidade conhecedora profundamente conhecedora da administração público e do país, e com um curriculum que lhe permitirá desempenhar essas funções com a eficiência necessária".
"Acresce que, tratando-se de uma escolha de alguém que já está dentro do Governo, permite também que todo o trabalho que tem sido feito nestes últimos meses de preparação de medidas no âmbito da reforma global do sistema de proteção civil seja plenamente aproveitado por essa experiência e por essa participação de Eduardo Cabrita nestes trabalhos preparatórios da resolução que será aprovada no Conselho de Ministros" extraordinário do próximo sábado, sustentou.
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