“(…) Quanto a metas eleitorais, quem as define são os cidadãos, não são os políticos”, afirmou António Costa, na Batalha, distrito de Leiria, ao chegar à Exposalão, onde decorre até domingo o 22.º Congresso Nacional do PS.
Referindo que “os políticos podem ter desejos, mas aquilo que conta é o que os cidadãos decidem”, o dirigente socialista continuou: “O meu desejo não é muito original, é o desejo de qualquer político”.
À pergunta se vai pedir uma maioria absoluta nas legislativas de 2019, António Costa apenas disse que “qualquer político o que deseja é ter o melhor resultado possível”.
“O que importa é o desejo dos cidadãos, não interessa nada o meu desejo”, declarou o secretário-geral, enquanto fazia um compasso de espera para poder exercer o direito de voto para a presidência do partido, mesa do congresso e comissões de honra de verificação de poderes, dado que se enganou no número de militante.
À pergunta se enganar-se nos números é um bom ou mau presságio, António Costa respondeu que “às vezes a memória não é fácil”.
“Baralhei o número de militante. Julgava que era menos antigo do que aquilo que sou”, justificou depois.
À pergunta se faltava a este propósito uma medida ‘Simplex’, o dirigente socialista respondeu que “o número tem que estar certo”. “Se dou um número errado o sistema não aceita, é normal”.
Sobre o congresso, declarou que “vai correr bem seguramente”.
“Este é um congresso mais para debater uma visão estratégica para o futuro”, reiterou António Costa, lembrando a realização de duas convenções, uma sobre a Europa e outra para aprovar o programa eleitoral para as legislativas do próximo ano.
Segundo António Costa, nessas alturas o partido terá “uma discussão mais concreta”.
“Agora é uma boa oportunidade para podermos discutir aquilo que raras vezes se pode discutir em política, que são os grandes desafios de médio e longo prazo”, acrescentou.

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