No final de uma reunião por videoconferência com o Presidente da República, Rio foi questionado sobre a posição de pelo menos duas distritais sociais-democratas - Guarda e Viana do Castelo - que pediram que seja feita uma avaliação de um eventual adiamento desse ato eleitoral que, por lei, se deveria realizar entre 22 de setembro e 14 de outubro.

“Nós obtivemos ontem [na reunião do Infarmed] alguns dados que não tínhamos antes, relativamente à perspetiva de vacinação, às projeções de evolução da doença e, portanto, eu diria que é imperioso ter uma posição sobre isso e decidir rapidamente. O PSD não decidiu, mas decidiu outra coisa: rapidamente refletir sobre isso e ter uma posição, isso é imperativo”, afirmou o presidente do PSD.

Rio disse não querer “dizer já, a quente, sim ou não” sobre um eventual adiamento, mas garantiu que “nos próximos dias” o partido terá uma posição sobre este assunto.

Questionado se essa reflexão poderá exigir a convocação de um Conselho Nacional do partido, Rio respondeu que não o considera necessário.

“Também não é matéria que mereça um Conselho Nacional, é uma reflexão que vamos ter de fazer e tenho de ouvir mais pessoas, ouvir o sentimento global de autarcas e dirigentes do PSD”, acrescentou.

De acordo com a lei eleitoral para os órgãos das autarquias locais, estas eleições são marcadas “por decreto do Governo com, pelo menos, 80 dias de antecedência” e realizam-se “entre os dias 22 de setembro e 14 de outubro do ano correspondente ao termo do mandato”.