"Chega de brincar com a CGD. Este processo está a ganhar uma dimensão de indignidade e é preciso esclarecer os portugueses", vincou o líder parlamentar social-democrata, Luís Montenegro, em conferência de imprensa no parlamento.

O chefe da bancada do PSD falava de declarações do comentador António Lobo Xavier, que na quinta-feira à noite no programa "Quadratura do Círculo" - na SIC Notícias - declarou haver um compromisso por escrito entre o Governo e António Domingues, presidente da Caixa, em torno, nomeadamente, da não apresentação das declarações de património e rendimentos dos gestores, motivo de polémica nas últimas semanas.

"Se o Governo não desmentir a notícia não pode haver boas interpretações. Isso significará que o Governo confirma a existência desse compromisso, e se esse compromisso existe exigimos que seja mostrado ao parlamento, aos deputados, e por via destes aos portugueses", vincou Luís Montenegro.

O deputado social-democrata apresentava as propostas de alteração do partido ao Orçamento do Estado (OE) para 2017, e a Caixa integra duas das 45 propostas dos sociais-democratas, que pedem uma "sujeição dos administradores a deveres de transparência" e uma imposição de limites salariais para os gestores.

Sobre a Caixa, o PSD lamenta que "desde fevereiro" se assista a "avanços e recuos", num "folhetim que tem colocado a CGD muito longe do cumprimento da sua missão de ser um depositário da confiança no sistema bancário".

"Já tivemos variadíssimas ocasiões no parlamento em que suscitámos explicações sobre o tema", prosseguiu Luís Montenegro.

Questionado sobre a pertinência da comissão de inquérito sobre o banco, parada nesta fase de discussão orçamental, o social-democrata vincou: "Cada vez se torna mais evidente a necessidade dessa comissão de inquérito".

O Conselho de Administração da CGD reuniu-se na quinta-feira e era possível que tomasse uma decisão relativamente à entrega das declarações de rendimentos dos seus membros, mas nada foi divulgado publicamente.

Em causa, em toda a polémica, está o impasse gerado relativamente à apresentação das declarações de património e de rendimentos ao Tribunal Constitucional por parte da nova equipa de gestão do banco público que, segundo as notícias que têm vindo a público, entende que não está obrigada a fazê-lo.

"Chega de brincar com a CGD. Este processo está a ganhar uma dimensão de indignidade e é preciso esclarecer os portugueses", vincou o líder parlamentar social-democrata, Luís Montenegro, em conferência de imprensa no parlamento.

O chefe da bancada do PSD falava de declarações do comentador António Lobo Xavier, que na quinta-feira à noite no programa "Quadratura do Círculo" - na SIC Notícias - declarou haver um compromisso por escrito entre o Governo e António Domingues, presidente da Caixa, em torno, nomeadamente, da não apresentação das declarações de património e rendimentos dos gestores, motivo de polémica nas últimas semanas.

"Se o Governo não desmentir a notícia não pode haver boas interpretações. Isso significará que o Governo confirma a existência desse compromisso, e se esse compromisso existe exigimos que seja mostrado ao parlamento, aos deputados, e por via destes aos portugueses", vincou Luís Montenegro.

O deputado social-democrata apresentava as propostas de alteração do partido ao Orçamento do Estado (OE) para 2017, e a Caixa integra duas das 45 propostas dos sociais-democratas, que pedem uma "sujeição dos administradores a deveres de transparência" e uma imposição de limites salariais para os gestores.

Sobre a Caixa, o PSD lamenta que "desde fevereiro" se assista a "avanços e recuos", num "folhetim que tem colocado a CGD muito longe do cumprimento da sua missão de ser um depositário da confiança no sistema bancário".

"Já tivemos variadíssimas ocasiões no parlamento em que suscitámos explicações sobre o tema", prosseguiu Luís Montenegro.

Questionado sobre a pertinência da comissão de inquérito sobre o banco, parada nesta fase de discussão orçamental, o social-democrata vincou: "Cada vez se torna mais evidente a necessidade dessa comissão de inquérito".

O Conselho de Administração da CGD reuniu-se na quinta-feira e era possível que tomasse uma decisão relativamente à entrega das declarações de rendimentos dos seus membros, mas nada foi divulgado publicamente.

Em causa, em toda a polémica, está o impasse gerado relativamente à apresentação das declarações de património e de rendimentos ao Tribunal Constitucional por parte da nova equipa de gestão do banco público que, segundo as notícias que têm vindo a público, entende que não está obrigada a fazê-lo.