Confira abaixo algumas das frases proferidas pelos dirigentes sociais-democratas e personalidades ligadas ao partido.
LUÍS MONTENEGRO - ex-líder parlamentar do PSD
- “Se tem mesmo Portugal à frente de tudo, mostre coragem e não hesite em marcar estas eleições internas, não tenha medo do confronto, não se justifique atrás de questões formais, o tempo é de confronto político.”
- “Já não estamos a viver uma situação normal. Houve uma brutal e grave alteração de circunstâncias em relação à eleição de há um ano (…). É preciso e urgente mudar este estado de coisas, é preciso salvar o PSD do caminho para o abismo em que ele está mergulhado.”
- “Estou aqui para ser o adversário que António Costa não teve. (…) Estou disponível para me candidatar de imediato à liderança do PSD, convidando o doutor Rui Rio a marcar já diretas.”
- “Lamento que o doutor Rui Rio não tenha tido coragem de marcar diretas no PSD. Lamento que o doutor Rui Rio tenha tido medo de ouvir a voz dos militantes.”
“Muita gente tem evocado Sá Carneiro. Olhando para o que foi a história e a intervenção de Sá Carneiro, não tenho a minha dúvida de que, se estivesse na minha posição, faria o mesmo e se estivesse na posição de Rui Rio teria aceitado o desafio e marcado eleições diretas.”
RUI RIO - presidente do PSD
- “Eu vou responder, naturalmente, não vou fazer de conta que nada está a acontecer, seria uma grande hipocrisia. Agora eu fui corredor de cem metros, mas quando tinha 20 anos de idade, agora é mais meio fundo e fundo, portanto, com calma e na devida altura.”
“Nunca participei nem participaria em golpes palacianos. Candidatei-me em nome de um projeto para o país, sem nenhuma ambição pessoal, apenas com sentido de missão e disponibilidade para trabalhar honestamente em prol de Portugal.”
“O ruído interno só beneficia o PS.”
“Não contem comigo para andar a animar a comunicação social esta semana com coisas internas.”
ISABEL MEIRELLES - vice-presidente do PSD
- “Na sequência do discurso que ouvimos do doutor Luís Montenegro fiquei extraordinariamente surpreendida pelo tom de vacuidade, politiqueiro, de quem só diz mal. Não vimos ali expressa uma única ideia e isso deixa-me extraordinariamente triste porque esta direção tinha inaugurado uma maneira diferente de fazer política.”
MALÓ DE ABREU - vice-presidente do PSD
- “Parece-me absolutamente descabido, desnecessário e altamente prejudicial para o partido o que se está a passar neste momento. Trata-se de politiquice quando estamos a pensar no país, em Portugal e numa alternativa séria.”
PINTO BALSEMÃO - histórico do PSD
- “Só quero dizer que não me pareceu oportuno, quanto ao timing, e que me pareceu um conteúdo um pouco melodramático, ou patético.”
PAULO RANGEL - eurodeputado do PSD
- “Abrir uma crise política em pleno período eleitoral, a meio do mandato, sem haver nenhum acontecimento excecional, sinceramente é algo que é inédito e não é bom nem é positivo.”
“Abrir uma crise política em pleno período eleitoral, a meio do mandato, sem haver nenhum acontecimento excecional, sinceramente é algo que é inédito e não é bom nem é positivo.”
LUÍS MARQUES MENDES - antigo líder do PSD
- “Acho que é preferível a clarificação à paz podre.”
PAULO MOTA PINTO - presidente do Conselho Nacional do PSD
- “[A iniciativa de Luís Montenegro é uma] tentativa de interrupção já em período de preparação de eleições, o que acentua ainda mais a sua inoportunidade e não escapa também certamente ao julgamento dos militantes e à perceção democrática dos eleitores.”
MOTA AMARAL - militante histórico do PSD
- “É fundamental respeitar os mandatos. Rui Rio foi eleito há um ano para um mandato de dois que inclui a sua liderança para as eleições europeias e legislativas nacionais.”
- "Parece que estamos a lidar com um bando de cobardes.”
MIGUEL RELVAS - ex-dirigente do PSD
- “[Rui Rio escolheu] o caminho mais fácil para vencer esta disputa interna [ao pedir uma moção de confiança ao Conselho Nacional]. [Luís Montenegro] não desafiou nem o Conselho Nacional, nem a Comissão Política. Desafiou o líder do partido.”
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