Em entrevista à rádio TSF, Luís Montenegro disse que “tem a responsabilidade de fazer a ponderação, de ouvir muitas pessoas".
"Estou muito tranquilo a fazer esse exercício", referiu, sublinhando que tem "uma liberdade total para poder decidir aquilo que achar melhor para o país" e para o PSD.
Questionado se a sua ponderação depende do avanço de outros candidatos como Rui Rio ou Paulo Rangel, Montenegro respondeu que o seu avanço "não depende de ninguém".
"Depende da avaliação que eu vou fazer, estou muito tranquilo a fazer esse exercício", referiu, lembrando que passaram ainda poucas horas após o conselho nacional do partido de terça-feira à noite, no qual o presidente Pedro Passos Coelho anunciou que não se volta a candidatar ao cargo.
Especificamente sobre a eventual candidatura de Rui Rio, Luís Montenegro disse que, se avançar, o ex-presidente da Câmara do Porto "faz muito bem, é legítimo, expectável e muito positivo que o faça".
Sobre os resultados autárquicos, Montenegro admitiu que "o resultado foi mau", dizendo que as responsabilidades estão distribuídas pelas estruturas locais, mas "também pelas orientações nacionais".
Nas eleições autárquicas de domingo, o PSD perdeu oito lideranças de câmaras municipais, ficando com 98 presidências (79 sozinhos e 19 em coligação), mas em termos de votos e percentagem quase não houve variações, tendo conseguido, sozinho, 16,08% dos votos (em 2013 foram 16,70%).
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