"É a altura de o país voltar a pensar e a falar e a discutir, sem dogmas e preconceitos, o tema [regionalização]. Acho que mais de 20 anos volvidos do referendo é a altura de voltarmos a pensar o que é que correu bem, o que é que correu menos bem e o PSD, como um partido do arco da governação, é um partido estruturante da democracia portuguesa e deve ter um papel no início dessa discussão e desse novo pensamento do ordenamento do território, a nível nacional", afirmou Pinto Luz.
O candidato à liderança do PSD, que falava aos jornalistas à margem de um "encontro com militantes", na sede dos sociais-democratas em Castelo Branco, mostrou-se favorável ao início dessa discussão.
Já sobre o encontro com militantes do PSD de Castelo Branco, Pinto Luz disse que lhes veio trazer uma mensagem de esperança para um interior que considera estar cada vez mais esquecido.
"Tenho aqui uma mensagem de esperança para um interior cada vez mais esquecido, uma mensagem de que o PSD é o partido que objetivamente pode apresentar soluções capazes de tornar o território mais coeso e parar com esta sangria desenfreada de termos cada vez um território menos equilibrado", frisou.
O social-democrata sublinhou que apesar da falta infraestruturas e de investimento no interior, acima de tudo, falta-lhe pessoas.
"Esse é o grande flagelo do interior e é isso que nós temos que objetivamente combater de uma forma muito certeira", sustentou.
Miguel Pinto Luz mostrou-se "animado e satisfeito" com aquilo que tem observado de norte a sul do país e adiantou que é com enorme expetativa e esperança que espera que a sua candidatura vença as eleições no dia 11 de janeiro de 2020.
Já sobre os seus adversários Rui Rio e Luís Montenegro, Pinto Luz realça que a sua candidatura tem um posicionamento diferente.
"Eu costumo dizer que é mais aquilo que nos une do que nos separa. Sou muito mais próximo de Luis Montenegro e de Rui Rio do que de António Costa. Claro que numa campanha eleitoral interna temos que mostrar as nossas diferenças. E há diferenças que são objetivas, de posicionamento. Rui Rio quer um partido mais ao centro, Luís Montenegro quer um partido mais a direita e eu sou um social-democrata. E é nesse posicionamento tradicional da social-democracia que me coloco", concluiu.
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