O diploma teve os votos favoráveis das bancadas bloquista, comunista e do partido "Os Verdes", enquanto o deputado único do PAN se absteve.

A iniciativa do PCP visava introduzir uma taxa extra de 10,5%, destinada à Segurança Social, sobre o Valor Acrescentado Líquido (VAL) anual das empresas, mas descontando já as restantes contribuições, por exemplo de 23,75% por salário de cada trabalhador.

Ou seja, cada empregador só pagaria a eventual diferença entre as contribuições normais e a referida taxa sobre os lucros, já após pagamento de impostos e despesas de investimento, entre outras. Cada patrão ficaria isento caso as contribuições regulares para a Segurança Social perfizessem ou ultrapassassem os referidos 10,5% do VAL.

O projeto de lei comunista excluía ainda do pagamento desta eventual nova taxa "as administrações públicas e as entidades sem fins lucrativos, na medida em que não geram lucros".