Segundo informação adiantada à agência Lusa por fonte oficial do PSD, a lista de pessoas a ouvir no âmbito da comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da TAP terá outros nomes, entre sindicatos, associações, empresas que operam com a companhia aérea ou atuais e anteriores responsáveis jurídicos, financeiros e de recursos humanos da TAP.
Fernando Medina e Pedro Nuno Santos - que se demitiu no final de 2022 devido à "perceção pública e ao sentimento coletivo gerados em torno” do caso TAP e da indemnização paga a Alexandra Reis - estão entre os nomes que o PSD quer ouvir, a que se juntam, em matéria governativa, precisamente a antiga secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis e o ex-secretário de Estado das Infraestruturas Hugo Mendes.
Os empresários David Neeleman e Humberto Pedrosa e a atual CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, também integram esta lista, à qual se junta o atual e antigo chairman da companhia aérea, Manuel Beja e Miguel Frasquilho, respetivamente.
O PSD quer ainda a audição do antigo CEO da TAP Antonoaldo Neves, do atual administrador financeiro Gonçalo Pires e de António de Macedo Vitorino, que renunciou esta semana à presidência da mesa da Assembleia Geral da companhia aérea.
O antigo secretário Miguel Cruz e o atual secretário de Estado das Finanças completam este primeiro grupo de nomes dos sociais-democratas.
No passado dia 03 de fevereiro, a proposta do BE para constituir uma comissão de inquérito à tutela política da gestão da TAP, com duração de 90 dias, foi aprovada no parlamento, com a abstenção do PS e PCP e os votos a favor dos restantes partidos.
O texto aprovado sem votos contra estabelece uma comissão parlamentar de inquérito “à tutela política da gestão da TAP” que incida em particular entre 2020 e 2022, averiguando a entrada e saída da antiga governante Alexandra Reis e as responsabilidades da tutela nas decisões tomadas.
O inquérito parlamentar à TAP é presidido pelo socialista Jorge Seguro Sanches, que terá como 1.º vice-presidente o deputado do PSD Paulo Rios de Oliveira e como 2.º vice-presidente o deputado do Chega Filipe Melo.
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