Numa pergunta dirigida ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, no dia 22, deputados do grupo parlamentar do PSD referem que esta iniciativa “tem como objetivo avaliar o cumprimento do direito das populações do distrito de Portalegre à segurança pública”.
Os deputados lembram que este distrito contempla uma área de “6.065 quilómetros quadrados” e uma população residente de “118 mil habitantes”, distribuída por 15 concelhos.
Segundo o comunicado, a Associação dos Profissionais Da Guarda (APG/GNR) “defende que, no distrito de Portalegre, se assiste a uma grave carência de efetivo, encontrando-se a esmagadora maioria dos locais de serviço a funcionar aquém do mínimo exigível”.
“A extensa área territorial condiciona as deslocações às ocorrências, já que as patrulhas têm de se deslocar muitos quilómetros. A atuação da GNR nesses locais acarreta maior demora e, portanto, desgaste para os profissionais que, durante o seu turno, estão constantemente em movimento”, pode ler-se no texto.
Os deputados do PSD recordam ainda que a APG/GNR tem denunciado que existe “carência de material” para os militares, como “bastões extensíveis, coletes de proteção balística, lanterna, material informático”, além de um parque automóvel “envelhecido” e das condições “precárias” em que funcionam alguns postos.
Os deputados do PSD afirmam querer apurar em que ponto está o cumprimento do protocolo de colaboração entre o Ministério da Administração Interna e a Câmara de Portalegre, para a construção de novas instalações para o Centro de Formação e Comando Territorial de Portalegre da GNR, assinado em 14 de dezembro de 2018.
Além de perguntar ao ministro Eduardo Cabrita se o número de efetivos é “suficiente” para responder às necessidades da região, o PSD quer saber quantos efetivos foram alocados àquele comando territorial desde janeiro de 2020 e quantos foram transferidos para outro comando, desde a mesma data.
“Qual o montante das verbas previstas para reforço de material do Comando Territorial de Portalegre, designadamente bastões extensíveis, coletes de proteção balística, lanterna, material informático e outros recursos logísticos”, questionam ainda.
Comentários