Denominada “Colmeia”, a operação teve início pelas 07:00 de hoje e “visou o cumprimento de 54 mandados de busca”, que resultaram em “13 detenções”, informou o intendente Resende da Silva durante uma conferência de imprensa no Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP.
O número de detidos foi revisto durante a tarde, subindo para 17, informou o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis).
O responsável avançou que a operação “foi o culminar de uma investigação de cerca de um ano” e “incidiu no crime de tráfico de armas”.
“Foram detidos dez indivíduos por posse ilegal de armas de fogo”, explicou, elencando que, em relação aos outros três detidos “havia provas para emitir um mandado de busca” e que “praticamente todos os alvos desta investigação tinham contacto entre eles”.
Além das 27 armas de fogo apreendidas pelas forças de segurança, também foram apreendidas “várias centenas de munições, bem como acessórios de armas de fogo”.
O intendente Resende da Silva revelou que as buscas nos quatro distritos “foram bastante espalhadas” e que, “da parte da PSP, o efetivo fixou-se acima dos 400 polícias”.
A operação “Colmeia” surgiu com base numa investigação que está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, (DIAP) e participaram os comandos metropolitanos da PSP do Porto, Santarém, Lisboa e Setúbal, além da Unidade Especial da Polícia (UEP) e de elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR), de acordo com o responsável.
O comunicado emitido pela Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) revela que a operação teve “por objeto a investigação dos crimes de tráfico de armas de fogo praticados por um número alargado de suspeitos”, permitindo “apreender as armas de fogo transacionadas e possuídas ilicitamente e pôr termo a esta concreta atividade criminosa de elevada perigosidade e potenciadora da prática de outros crimes”.
Os detidos vão ser presentes ao DIAP de Lisboa na quinta-feira.
[Notícia atualizada às 15h48]
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