Numa resposta escrita, a Polícia de Segurança Pública refere que, logo após o início do conflito, no passado sábado, contactou a Embaixada de Israel em Portugal para manifestar a “inteira disponibilidade dentro do quadro das suas atribuições”.
Aquela força de segurança avança que foi também determinado “aos comandos da PSP que têm na sua área de responsabilidade interesses israelitas que o dispositivo policial deveria adotar medidas preventivas através do reforço da segurança destas áreas”.
A PSP procedeu ainda a um aumento do esforço de pesquisa e tratamento de informação sobre “quaisquer factos ou comportamentos suspeitos, relacionados com o conflito, segurança das instalações relacionadas com interesses israelitas e com cidadãos daquele país que possam residir ou permanecer em Portugal”.
A sinagoga do Porto, que é considerada a maior da Península Ibérica, foi hoje vandalizada com inscrições “Libertem a Palestina” no muro e no portão, segundo a Comunidade Israelita do Porto.
Na resposta enviada à Lusa, a PSP refere que, após ter conhecimento do caso, deslocou à sinagoga do Porto uma equipa da divisão de investigação criminal, estando a decorrer diligências com vista à identificação dos autores dos danos.
A Comunidade Israelita de Lisboa condenou hoje as mensagens de ódio “escritas cobardemente” no muro e no portão da sinagoga do Porto, afirmando que em “Portugal não há espaço nem lugar para intolerância e para o ódio”.
O movimento islamita Hamas lançou no sábado uma ofensiva em território israelita, tendo Israel retaliado com bombardeamentos da Faixa de Gaza.
O conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 1.055 em Gaza desde sábado, segundo dados das duas partes.
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