Em conversa com o seu homólogo iraniano, Hassan Rohani, o Presidente russo, Vladimir Putin, sublinhou que, “se tais ações, que são uma violação da Carta das Nações Unidas, voltam a acontecer, tal provocará inevitavelmente o caos nas relações internacionais”, segundo um comunicado divulgado pelo Kremlin.
Os dois líderes “descobriram que essa ação ilegal prejudicou seriamente as perspetivas de um acordo político na Síria”, disse aquela fonte do Kremlim.
Aqueles três países atacaram na madrugada de sábado alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta ao alegado ataque com armas químicas contra a cidade rebelde de Douma, Ghouta Oriental, por parte do governo de Bashar al-Assad, ocorrido uma semana antes e que terá provocado 40 mortos e atingido outras 500 pessoas.
A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.
Segundo o secretário-geral da NATO, a ofensiva teve o apoio dos 29 países que integram a Aliança.
Na sequência dos ataques, o Conselho de Segurança da ONU reuniu-se de emergência, a pedido da Rússia, que apresentou uma proposta de condenação da ofensiva militar, que foi rejeitada.
Vladimir Putin criticou os ataques, descrevendo-os como “um ato de agressão contra um Estado soberano que está na vanguarda da luta contra o terrorismo”.
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