Vladimir Putin, rejeitou esta terça-feira que os serviços secretos da Rússia tenham na sua posse qualquer informação comprometedora sobre Donald Trump, contrariando o relatório do ex-espião inglês MI6, Chrispother Steele. O Presidente russo classificou a informação como uma fabricação e disse que "as pessoas que as fizeram circular são piores do que prostitutas porque não têm limites morais nenhuns".
Numa conferência em Moscovo, o presidente russo disse não conhecer Trump - e que por isso não tinha nenhuma razão “para o criticar ou defender”, apesar de admirar a sua vontade de melhorar as relações com a Rússia - e relembrou que quando o agora presidente-eleito visitou a Rússia não estava à frente de nenhum cargo político. Os serviços secretos russos não andam atrás de todos os milionários que visitam o país, sublinhou.
Em tom de brincadeira, o Presidente da Rússia disse que apesar de “as prostitutuas russas serem as melhores do mundo”, não acredita que Donald Trump se tenha encontrado com mulheres de "moral duvidosa".
Esta foi a primeira vez que Putin se pronunciou sobre o relatório que Trump classificou como "disparates que foram divulgados pelas agências de inteligência e que nunca deviam ter sido escritos, lidos e divulgados".
As duas páginas com a alegada informação comprometedora, de caráter pessoal e financeiro, segundo a CNN, serão de conhecimento muito reservado. Apenas Obama, Trump, os quatro líderes partidários do Congresso e os quatro principais membros das comissões de Informações do Senado e da Casa dos Representantes conheceriam o seu conteúdo, além dos dirigentes dos serviços de informações.
Além da eventual informação pessoal - a qual inclui, supostamente, o encontro de Trump com prostitutas na Rússia - e financeira comprometedora, a CNN adiantou ainda que a sinopse de duas páginas incluiria alegações da existência de um fluxo contínuo de informação entre Trump e o Governo russo, com recurso a vários intermediários.
Na primeira conferência de imprensa desde que venceu as eleições, o presidente-eleito dos E.U.A disse que tais alegações não passavam de “fake news” (notícias falsas).
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