Putin falava na abertura de uma cimeira com os presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e do Irão, Hassan Rohani, em Sotchi (sudoeste), destinada a preparar o “pós-conflito” na Síria.
O presidente russo recebeu na segunda-feira o homólogo sírio, Bashar al-Assad, e tem destacado que, nesta altura, as forças do regime sírio, apoiadas pela Rússia, conseguiram recuperar o controlo de zonas anteriormente nãos mãos da oposição ou de grupos ‘jihadistas’ como a organização extremista Estado Islâmico.
“Surgiu uma oportunidade real de pôr fim a esta guerra civil que dura há vários anos”, disse Putin.
“Cabe ao povo sírio decidir o seu futuro […] É evidente que o processo […] não será simples e exigirá compromissos e concessões de todos os participantes, incluindo do governo sírio”, acrescentou, frisando que a Rússia, o Irão e a Turquia “vão desenvolver os esforços mais ativos para tornar esse trabalho o mais produtivo possível”.
A Rússia e o Irão, aliados do regime sírio, e a Turquia, que apoia os rebeldes, são os promotores do Acordo de Astana, que permitiu a instauração de quatro “zonas de distensão” em território sírio, que permitiram reduzir a intensidade do conflito.
Os três países, afirmou o presidente russo, “impediram a divisão da Síria, entravaram a tomada do país por terroristas internacionais e afastaram uma catástrofe humanitária”.
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