"O nosso dever comum é impedir o renascimento do nazismo, que trouxe tanto sofrimento aos povos de vários países. É necessário preservar e transmitir (...) a verdade sobre os acontecimentos da guerra, valores espirituais comuns e tradições de amizade e irmandade", disse Putin, tal como citado pelo Kremlin.
As felicitações foram estendidas aos governos e povos do Azerbaijão, Arménia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguizistão, Moldávia, Tajiquistão, Turquemenistão, Uzbequistão e às autoproclamadas repúblicas da Abcásia e Ossétia do Sul.
Além disso, Putin felicitou os líderes e povos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, reconhecidas por Moscovo dias antes do início do conflito militar russo na Ucrânia.
Felicitou também os povos da Geórgia e da Ucrânia, deixando de fora as felicitações às autoridades destes países, que manifestaram interesse em aderir à Nato.
Putin desejou que as novas gerações sejam dignas da memória dos seus pais e avós que lutaram na Segunda Guerra Mundial, conhecida na Rússia como a Grande Guerra Patriótica.
Em particular, o Presidente russo dirigiu-se aos líderes das repúblicas pró-russas de Donetsk e Lugansk, salientando que neste momento os seus militares, "tal como os seus avós, lutam ombro a ombro para libertar as suas terras da imundície nazi" e expressou a sua confiança de que, tal como em 1945, a vitória estará do seu lado.
Dirigiu-se também aos veteranos da Segunda Guerra Mundial e aos cidadãos da Ucrânia, sublinhando "a inadmissibilidade de vingança por parte dos herdeiros ideológicos daqueles que foram derrotados na Grande Guerra Patriótica".
Anunciando o início da campanha militar da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro, Putin disse que o objetivo desta "operação militar especial" era a desnazificação do país.
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