Numa declaração de cerca de quatro minutos, a primeira desde a conclusão da "marcha sobre Moscovo" da Wagner no sábado, Putin referiu que durante a rebelião armada deu a ordens "para que fosse evitado derramamento de sangue".

Putin afirmou ainda que "toda a chantagem […] está fadada ao fracasso" e acusou a Ucrânia e o Ocidente de quererem "que os russos se matassem uns aos outros", num "desfecho fratricida".

"Fizemos tudo para neutralizar a ameaça", frisou Vladimir Putin, que agradeceu aos soldados russos por terem conseguido travar o grupo Wagner e pelo "patriotismo" durante a rebelião.

O presidente russo acusou ainda Prigozhin de "tentar enfraquecer" a Rússia e garantiu que os membros do grupo Wagner "podem continuar a servir a pátria". Assim, propôs aos mercenários que se juntem ao exército ou que partam para a Bielorússia.

Vladimir Putin também agradeceu ao povo russo "pelo seu patriotismo", propondo aos mercenários do Grupo Wagner que se juntem ao exército russo e partam em conjunto para a Bielorússia.

"Podem continuar a servir a Rússia, com um contrato junto do Ministério da Defesa ou outro orgão encarregado da aplicação da lei. Ou podem regressar às suas famílias e entes queridos", afirmou Putin.

*Com agências.