“A Malásia é obrigada a entregar o seu corpo à DPRK [Coreia do Norte], já que fez uma autópsia e exames forenses de forma ilegal e imoral”, afirmou o Comité de Juristas da Coreia do Norte, num comentário divulgado pela agência KCNA.
A Malásia não libertou o corpo “sob o pretexto absurdo” de que precisa de amostras de ADN da família do homem.
“Isto prova que o lado malaio vai politizar a transferência do corpo, em absoluto desrespeito pela lei internacional e pela moralidade e assim obter um objetivo sinistro”, afirmou.
A Coreia do Sul disse no domingo que Seul tem a certeza de que o homem morto é Kim Jong-nam e que a investigação malaia mostra que Pyongyang esteve por detrás do assassínio.
O comunicado da Coreia do Norte – a primeira menção da morte na imprensa oficial – repetiu a exigência da Pyongyang para a realização de uma investigação conjunta, sublinhando que o país está pronto para enviar uma delegação de juristas.
A polícia malaia suspeita de cinco norte-coreanos por envolvimento no assassínio, que aconteceu no aeroporto de Kuala Lumpur, e informou que procura outros três para serem questionados.
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