De acordo com os orçamentos entregues pelos partidos e coligações eleitorais disponibilizados na página da Internet da Entidade das Contas e Financiamento dos Partidos, nos 287 municípios onde o PS concorre sozinho, os socialistas deverão gastar cerca de 14,76 milhões de euros.
Porto e Vila Nova de Gaia são as autarquias onde o PS apresenta um orçamento maior, com a candidatura socialista de Manuel Pizarro na Invicta a prever gastar cerca de 360 mil euros. Em Vila Nova de Gaia, o PS contabiliza despesas de cerca de 303 mil euros, enquanto para Lisboa estão orçamentados 249 mil euros.
Na Maia, concelho onde o PS se apresenta coligado com o Juntos pelo Povo, e no Funchal (ilha da Madeira) onde os socialistas se juntam ao BE, Juntos pelo Povo, Partido Democrático Republicano e Nós, Cidadãos!, os orçamentos apresentados são de 249 e 150 mil euros, respetivamente.
O PSD irá concorrer sozinho às eleições autárquicas de 01 de outubro em 190 municípios, prevendo gastar nestes concelhos cerca de 4,9 milhões de euros, com a maior ‘fatia’ reservada para a candidatura de Teresa Leal Coelho em Lisboa, com cerca de 179 mil euros.
No entanto, devido às coligações em cerca de uma centena de municípios, as contas da campanha do PSD sobem para cerca de 8,8 milhões de euros, segundo números fornecidos pelo partido.
No Porto, os sociais-democratas irão às urnas com o PPM e a candidatura de Álvaro Almeida prevê despesas de 350 mil euros, menos dez mil do que o candidato do PS.
Em Braga, o PSD junta-se a CDS-PP e PPM na recandidatura de Ricardo Rio, o orçamento de campanha é de 306 mil euros.
Nos 304 municípios onde o PCP apresenta candidaturas concorre sempre coligado com o partido ecologista Os Verdes (a CDU – Coligação Unitária Democrática), devendo gastar cerca de 7,2 milhões de euros.
É no Seixal que a CDU apresenta a maior 'fatia', 155 mil euros. As campanhas eleitorais mais dispendiosas de comunistas e ecologistas, além do Seixal, irão realizar-se em Almada (130 mil euros), Loures (120 mil euros), Vila Franca de Xira (115 mil euros), Setúbal (110 mil euros) e Lisboa (100 mil euros).
O BE irá concorrer sozinho a 131 autarquias, tendo orçamentado 1,3 milhões de euros.
A maior despesa prevista pelos bloquistas é para Lisboa, pouco mais de 90 mil euros, seguida do Porto, com mais de 57 mil euros.
O CDS-PP orçamentou cerca de um milhão de euros para as campanhas dos 144 municípios onde se apresenta às urnas sozinho. O partido prevê gastar mais no Funchal, para onde foi apresentado um orçamento de cerca de 60 mil euros.
Em coligação, os democratas-cristãos concorrem a mais algumas dezenas de autarquias, nomeadamente em Lisboa, onde a líder do partido, Assunção Cristas, deverá gastar, juntamente com o Partido da Terra e o Partido Popular Monárquico, quase 100 mil euros.
Os Juntos pelo Povo (JPP) só irá concorrer em cinco autarquias, mas tem um orçamento global de 317.153 euros.
O PAN (Pessoas-Animais-Natureza) irá concorrer a 32 municípios e deverá gastar cerca de 87 mil euros na campanha. O maior orçamento é para a candidatura a Lisboa, com mais de 22 mil euros de despesas orçamentadas.
O Nós, Cidadãos! só irá concorrer a 12 municípios, com um orçamento global de cerca de 188 mil euros. Para a candidatura de Espinho estão previstas despesas de cerca de 102 mil euros.
O Partido Democrático Republicano (PDR) apresenta candidaturas para oito autarquias e orçamentou para as campanhas eleitorais cerca de 64 mil euros.
O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) estima gastar cerca de 39 mil euros nos 18 municípios onde se vai candidatar.
O Partido Trabalhista Português (PTP) candidata-se a 23 autarquias e tem um orçamento de cerca de 40 mil euros, enquanto o Partido da Terra (MTP) irá concorrer em 15 municípios e gastar 6.600 euros.
O Partido Nacional Renovador (PNR) concorre em 13 concelhos e tem um orçamento global de 14.600 euros, enquanto o Livre apresenta candidaturas a apenas três municípios e deverá gastar pouco mais de cinco mil euros.
O Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) só irá candidatar-se a Lisboa e a Carregal do Sal, tendo apresentado uma previsão de despesas de pouco mais de seis mil euros.
O Movimento Alternativa Socialista (MAS), que só se candidata a Barcelos e apresentou o orçamento fora do prazo, prevê gastar 2.200 euros.
O Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC) também só apresenta candidatura ao município do Porto, com um orçamento de cinco mil euros.
O Partido Popular Monárquico (PPM) concorre sozinho a apenas dois municípios – Arouca e Ponte de Lima – e orçamentou para essas duas campanhas eleitorais 1.300 euros.
Comentários