O estudo, realizado pela ‘Botanic Gardens Conservation International’ (BGCI), organização especializada na preservação da diversidade botânica, classifica um total de 60.065 espécies de árvores em todo o mundo e já analisou o estatuto de conservação de 20.000 espécies, tendo identificado 9.600 como ameaçadas de extinção.

Das quase 10.000 espécies ameaçadas de extinção, 300 foram consideradas em "estado muito crítico", com um número de exemplares reduzido a apenas cerca de meia centena.

O estatuto de conservação das restantes cerca de 40 mil espécies está ainda em avaliação, mas uma “proporção significativa” delas, provavelmente um quinto, pode desaparecer, disse o secretário-geral da BGCI, Paul Smith.

O estudo global da BGCI indica que o Brasil é o país com a maior variedade de árvores no seu território, com 8.715 espécies, seguido da Colômbia, com 5.776 espécies, e da Indonésia, com 5.142 espécies.

Com menor diversidade de árvores está a América do Norte, com 1.400 espécies. No Ártico e na Antártida não foi identificada nenhuma espécie.

"É um esforço científico enorme, que incorpora o trabalho de milhares de cientistas ao longo de vários séculos", disse Paul Smith.

Numa tentativa de preservação, os botânicos recolhem sistematicamente sementes, que replantam ou conservam, para evitar uma maior extinção de espécies devido à desflorestação e sobre-exploração das florestas.

O principal objetivo do recenseamento é preservar as espécies ameaçadas. O banco de dados estabelecido pretende permitir avaliar os riscos para cada espécie de árvore.

Para realizar este estudo exaustivo, a organização compilou documentos provenientes de mais de 500 botânicos de todo o mundo.

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