A maioria das mortes foi registada na Europa (4.112) e na Ásia (3.384), segundo os dados recolhidos até às 18:30 de hoje.

A China, onde o surto do novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19, eclodiu em dezembro de 2019, tem um total de 80.894 casos, incluindo 3.237 mortes e 69.601 curas.

Os países mais afetados depois da China são Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, o Irão, com 1.135 mortes (17.161 casos), a Espanha, com 598 mortes (13.716 casos) e a França, com 264 mortes (9.134 casos).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou hoje o novo coronavírus como “um inimigo da humanidade”.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que os contabilizados na terça-feira. No entanto, este número baseia-se na confirmação de três casos positivos nos Açores, mas a Autoridade de Saúde Regional, contactada pela Lusa, sublinhou serem dois os casos positivos na região e adiantou estar em contactos para se corrigir a informação avançada pela DGS, baixando assim para 641.

Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos até hoje, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial.

Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

De acordo com o boletim, há 6.852 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou hoje o Estado de Emergência.