“O número deve voltar a subir, uma vez que ainda não recebemos ordens para terminar as operações de busca”, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) o porta-voz do exército local Muhammad Thohir.

Pelo menos 1.944 pessoas foram encontradas sem vida na cidade de Palu e arredores, devastados no passado dia 28 de setembro por um terramoto de magnitude 7,5 na escala de Richter, seguido de uma onda gigante.

As autoridades disseram acreditar que possam estar desaparecidas cerca de cinco mil pessoas, presas nos escombros. No entanto, admitiram que a esperança de resgatar corpos com vida é cada vez mais baixa.

O governo está a planear fazer mais valas comuns em duas localidades perto de Palu, Petobo e Balaroa, destruídas na catástrofe.

De acordo com a ONU, cerca de 200.000 pessoas precisam de assistência humanitária urgente, numa altura em que ainda há relatos de falta de comida e água potável.

Nas áreas mais remotas, onde a extensão dos danos ainda é desconhecida, chegaram finalmente os primeiros helicópteros com alimentos e equipamentos.

A Indonésia situa-se no chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde, em cada ano, se registam cerca de sete mil sismos, a maioria dos quais moderados.