Na madrugada desta quarta-feira (hora de Portugal) três homens e uma mulher foram esfaqueados na capital norte-americana, numa altura em que se já se contavam os votos para eleger o presidente dos Estados Unidos.
A polícia da capital confirmou que os esfaqueamentos tiveram lugar a poucos quarteirões da Casa Branca e descreveu a roupa dos suspeitos, no Twitter.
A polícia reporta a existência de três suspeitos do incidente — dois homens e uma mulher. Todos são afro-americanos. Os homens estavam vestidos de preto. A mulher vestia calças de fato de treino pretas com uma risca branca sobrepostas a leggings laranja e um casaco cinzento-escuro.
Nenhuma das vítimas corre perigo de vida e estão a receber apoio médico.
Imprensa americana avança que que pelo menos três pessoas são membros do grupo de extrema-direita Proud Boys, citando o jornalista da Fox 5, David Lee Matthews, e Tom Lynch, da NBC.
O enviado especial do jornal Expresso aos Estados Unidos escreve que as vítimas disseram à polícia da capital americana que pertenciam aos Proud Boys e que foram atacados por três elementos do grupo antirracista Black Lives Matter. A polícia não confirma esta última informação.
De acordo com a publicação Newsweek, uma das vítimas é Enrique Tarrio, líder do grupo Proud Boys. A ativista Bevelyn Beatty também foi esfaqueada, segundo a própria partilhou na sua conta do Instagram, já a partir do hospital.
[Artigo corrigido às 15h31 - Por lapso, onde se lia "os suspeitos disseram à polícia da capital americana que pertenciam aos Proud Boys" devia ler-se "as vítimas disseram à polícia da capital americana que pertenciam aos Proud Boys"]
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