O parecer positivo por parte da DGS para a realização da Queima das Fitas foi comunicado na quarta-feira à Comissão Organizadora, sendo exigida a apresentação de um certificado de vacinação ou teste negativo na entrada do recinto, disse à agência Lusa o coordenador-geral do evento, Carlos Missel.
Segundo o responsável, a DGS exigiu ainda a recolha dos dados das pessoas que entrem no recinto, para o caso de haver algum surto.
Com a aplicação de um sistema de pulseiras no recinto, Carlos Missel acredita que será mais fácil garantir a “monitorização das pessoas que entraram no recinto num determinado dia”.
Em relação à lotação máxima para cada dia da festa dos estudantes, a Comissão Organizadora está agora à espera que esse número seja definido pela Proteção Civil, sendo que a expectativa é de ter uma lotação para 20 mil pessoas, face a uma área total bruta de 26 mil metros quadrados no recinto, explicou.
Face a todas as medidas de prevenção à entrada do recinto, a organização vai reforçar o pessoal que controla as entradas e saídas da Praça da Canção, criando também uma segunda entrada para minimizar o risco de “aglomerações fora do recinto”.
Dentro do recinto, todas as pessoas que estejam a trabalhar têm “que usar máscaras e luvas e têm que higienizar o espaço frequentemente”, acrescentou.
Carlos Missel realçou que os mil bilhetes gerais disponibilizados para a Queima das Fitas, que não se realiza há quase dois anos, esgotaram.
“As pessoas claramente querem que haja Queima e querem participar”, notou, considerando que a expectativa é de uma elevada participação por parte dos estudantes, face ao longo interregno provocado pela pandemia.
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