“Após a primeira declaração do estado de emergência devido à pandemia de covid-19, em 19 de março de 2020, e até 18 de março de 2021, a Anacom recebeu 140 mil reclamações contra prestadores de serviços de comunicações, mais 37% do que no período homólogo”, adiantou, em comunicado, o regulador.

Entre 13 e 19 de dezembro de 2020 foi atingido o pico semanal de reclamações com 4.300.

Os prestadores de serviços de comunicações mais reclamados foram a MEO (35%), a NOS (32%), a Vodafone (30%) e a Nowo/Oni (4%).

Do total das reclamações, as comunicações eletrónicas receberam 92.000 queixas, sendo que o valor semanal mais elevado, neste período, registou-se entre 20 de setembro e 03 de outubro, com 2.100 reclamações.

Este foi também o valor semanal recorde desde o início da pandemia e dos últimos três anos.

“Os utilizadores de serviços comunicaram diversas dificuldades decorrentes do impacto das medidas adotadas em resposta à crise de saúde pública, designadamente no que respeita à qualidade dos serviços, com destaque para a demora na resolução de falhas de serviços ou substituição de equipamentos e na ligação inicial de serviços, velocidade lenta do serviço de acesso à internet e falta de cobertura móvel ou de redes fixas (sobretudo fibra) em determinadas localidades do país”, indicou a Anacom.

Conforme apontou o regulador das comunicações, em muitos casos, estas dificuldades “comprometeram o exercício do teletrabalho e do ensino à distância”, implicando ainda tempos de espera elevados nas linhas de apoio, dificuldades na negociação do pagamento das faturas e do contrato por iniciativa dos cientes, bem como no cancelamento sem penalização.

Por sua vez, os serviços postais, no período em análise, totalizaram 47.500 reclamações.

O prestador mais reclamado foi o grupo CTT (77%), seguindo-se a DPD (16%).

A UPS, General Logistics, Ibercourier, DHL, entre outros, no conjunto, representaram 7% das queixas sobre os serviços postais.

Neste caso, os utilizadores reportaram dificuldades decorrentes do impacto das medidas adotadas face à pandemia de covid-19, como atrasos e extravios, falta de tentativa de entrega ao domicílio, degradação das condições de distribuição e do relacionamento com as empresas.

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