Em resposta à agência Lusa, a autarquia esclarece que o concurso público foi adjudicado na semana passada por 1,26 milhões de euros.
“Neste momento, encontra-se em fase de habilitação de documentos e tem como data estimada de arranque junho de 2024, uma vez que ainda carece de visto prévio do Tribunal de Contas”, acrescenta.
A requalificação do jardim Teófilo Braga, na Praça da República, está a cargo da empresa municipal GO Porto e pretende “reafirmar este espaço verde como um marco do município, quer pelo seu significado histórico, político e social, quer pelo papel que desempenha na qualidade paisagística e ambiental da cidade”.
A intervenção, que tem um prazo de 300 dias, inclui a repavimentação dos caminhos do jardim e a execução de muretes e lancis em granito. O projeto prevê também a plantação de mais de 13.000 arbustos e 150 árvores para separar a zona pedonal das zonas ajardinadas.
“Todas as estátuas atuais serão reposicionadas”, destaca o município, acrescentando que está também prevista a colocação de “novas papeleiras, bebedouros e bancos”.
“A requalificação do jardim Teófilo Braga traz de volta as origens históricas deste antigo campo militar de 1909, com um traçado linear, simétrico e centralizado, representando assim o marchar dos soldados”, acrescenta.
Na reunião do executivo de 06 de novembro de 2023, o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, adiantou que a intervenção rondaria um investimento municipal de 1,5 milhões de euros.
Também ao executivo municipal, a responsável pelo projeto de requalificação, Teresa Portela Marques, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), esclareceu que a obra pretende respeitar “a evolução” da praça.
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