Na quarta-feira, a revista The Atlantic noticiou um alegado comportamento predatório de Bryan Singer com vários jovens, incluindo a prática de sexo com um adolescente de 15 anos em Beverly Hills, Califórnia, em 1997.
Bryan Singer, sobre quem já recaíram em anos anteriores outras acusações de cariz sexual, negou o teor da denúncia da The Atlantic, dizendo que é uma “calúnia homofóbica”, cuja publicação foi “convenientemente aprazada” para tirar partido do sucesso do filme “Bohemian Rhapsody”.
O realizador, de 53 anos, está atualmente envolvido no filme “Red Sonja”, tendo a produtora Millennium Films anunciado que, apesar das polémicas, vai manter Singer no projeto.
As denúncias acontecem numa altura em que “Bohemian Rhapsody”, filme sobre o cantor Freddie Mercury e o grupo britânico The Queen, está nomeado para cinco Óscares, incluindo o de melhor filme.
Bryan Singer foi despedido da produção deste filme por ter faltado várias vezes à rodagem em Londres, mas o nome dele permanece na ficha técnica, apesar de ter sido substituído por Dexter Fletcher.
Certo é que na quinta-feira a organização não-governamental norte-americana GLAAD, fundada por pessoas LGBT, retirou “Bohemian Rhapsody” das nomeações para os prémios que atribui anualmente.
A notícia da The Atlantic “expôs uma realidade que não pode ser ignorado nem ser tacitamente premiada”, afirmou a organização não-governamental.
Também o grupo “Times’Up”, criado por mulheres da indústria cinematográfica norte-americana para denunciar casos de abuso sexual, consideram as acusações contra Singer “horríveis” e que devem ser investigadas.
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