O homem do cinema e do teatro, cujos trabalhos têm sido criticados pelos círculos conservadores e religiosos russos, chegou ao tribunal e à porta encontrou dezenas de pessoas a apoiá-lo.
Kirill Serebrennikov sentou-se no chão da sala de audiências e só se levantou à chegada do juiz.
A cumprir prisão domiciliária há mais um ano, em Moscovo, foi nomeado comandante da Ordem das Artes e das Letras num decreto assinado pela ministra da Cultura de França, Françoise Nyssen.
Kirill Serebrennikov já classificou a sua acusação de “absurda”.
A prisão do cineasta e encenador causou uma onda de contestação no meio artístico russo e internacional, que acusam a Rússia de ter detido o cineasta por motivos políticos.
Entre as entidades que têm contestado a prisão do realizador conta-se a organização do Festival de Avignon e do Festival de Cinema de Cannes que, além de ter reivindicado a libertação imediata de Kirill Serebrennikov, programou uma das suas peças para a edição de 2019 do certame.
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