Os serviços secretos britânicos afirmam que “anúncios recentes nas redes sociais pediram recrutas mulheres para o Batalhão Borz, parte da empresa militar privada Redut”, antes de apontarem que as recrutas ocupariam cargos como “francoatiradoras e operadoras de veículos aéreos não tripulados”.
“A Redut é provavelmente apoiada diretamente pelo Gabinete de Inteligência russo”, declararam.
O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, disse em março que cerca de 1.100 mulheres foram destacadas para a Ucrânia, o que “é apenas cerca de 0,3% das forças”, de acordo com um comunicado do Ministério da Defesa britânico através da sua conta na rede social X (antigo Twitter).??????????????
“Como o próprio anúncio da Redut aponta, [as mulheres] ocupam principalmente cargos em serviços de apoio médico e alimentação”, acrescentando que “não está claro se as forças oficiais russas seguirão os seus passos e abrirão mais postos de combate para as mulheres”.
Os serviços apontam que este recrutamento “está a acontecer pela primeira vez” desde o início da invasão russa, que eclodiu em fevereiro de 2022.
“Não é frequente que as mulheres assumam posições de combate nas linhas de frente das forças pró-russas durante o conflito, embora haja uma forte tradição de francoatiradoras e outras tropas de combate entre as forças soviéticas durante a Segunda Guerra Mundial.”
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