
A decisão acontece depois de uma política de repressão em larga escala iniciada pelo presidente norte-americano Donald Trump à imigração ilegal.
"Devem cumprir todas as condições de entrada, visto e outras. As autoridades nos EUA definem e aplicam regras de entrada rigorosamente. Os cidadãos podem ser passíveis de prisão ou detenção se quebrarem as regras", diz a nova orientação do governo britânico.
Recorde-se que Trump prometeu realizar deportações em massa de indivíduos que vivem nos EUA ilegalmente. Desde que começou o mandato do novo presidente, já foram feitas várias deportações, foi decretada a suspensão do processamento de asilo para migrantes sem documentos e foram elaboradas ordens executivas que expandem a autoridade do ICE (Serviço de Imigração dos Estados Unidos) para poderem prender e deter aqueles que estão no país ilegalmente.
Esta medida britânica marca uma mudança em relação às recomendações emitidas no início de 2025. Versões arquivadas do site do Foreign, Commonwealth and Development Office (FCDO) do Reino Unido do início de fevereiro apenas fazem uma breve referência às regras de entrada nos EUA sendo rigorosamente aplicadas sem um aviso explícito sobre potenciais consequências legais.
O novo aviso não especifica um motivo para a linguagem ser atualizada, mas surge neste contexto de maior fiscalização por parte de autoridades da fronteira dos EUA.
Os cidadãos britânicos são incentivados a garantir que tenham a documentação correta e cumpram todas as condições de visto ao entrar no país, semelhantes as dos cidadãos portugueses.
Os EUA têm uma série de requisitos de entrada, incluindo a necessidade de uma aprovação do Sistema Eletrónico para Autorização de Viagem (ESTA) em visitas de curta duração sob o Programa de Isenção de Visto. O não cumprimento desses requisitos pode resultar na recusa de entrada, detenção ou deportação de viajantes.
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