Francisco falava durante a oração do Angelus e na festa de Santo Estêvão, o primeiro mártir da Igreja.

"A nossa existência é marcada não apenas por circunstâncias felizes, mas também por momentos de dificuldade e perda, mas a confiança em Deus ajuda-nos a acolher os momentos mais difíceis e a vivê-los como uma oportunidade de crescimento na fé e construção de novos relacionamentos", disse Francisco.

Perante centenas de pessoas reunidas na praça de São Pedro, Francisco sublinhou que o exemplo de Santo Estêvão mostra o caminho a percorrer “nas relações interpessoais” e nas várias comunidades: “A lógica do perdão e da misericórdia é sempre vencedora, sempre, e abre horizontes de esperança”.

O pontífice argentino ressaltou que o exemplo de Santo Estêvão "ensina o caminho a ser seguido nas relações interpessoais, na família, na escola, no trabalho, na paróquia e nas várias comunidades".

“Somos chamados a aprender com ele a perdoar, perdoar sempre. E não é fácil, sabemo-lo. O perdão alarga o coração, gera partilha, oferece serenidade e paz”, declarou, a partir da janela do apartamento pontifício.

O papa lembrou que nestes dias recebeu saudações de Natal de todo o mundo, e como é impossível responder a cada um, expressou a todos "sinceros agradecimentos" especialmente pelas orações.