Segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais hoje divulgados, "no conjunto, a produção renovável, situou-se ao nível mais baixo do ano, abastecendo 34% do consumo nacional mais saldo exportador".

Nas renováveis, o saldo de trocas com o estrangeiro "manteve-se ligeiramente exportador, equivalendo este mês a 2,6% do consumo nacional", acrescenta.

No período de janeiro a setembro, "a produção renovável abasteceu 52% do consumo", de acordo com a REN, sendo repartida pela hidroelétrica com 24%, eólica com 21%, biomassa com 5% e fotovoltaica com 1,6.

A produção não renovável abasteceu os restantes 48% do consumo, repartido pelo gás natural com 27% e pelo carvão com 20% e o saldo de trocas com o estrangeiro é exportador, equivalendo a cerca de 7% do consumo nacional.

No total, o consumo de energia elétrica aumentou 4,4% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2017, influenciado pelas temperaturas acima dos valores normais para esta época do ano.

"Considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis a evolução situa-se em 1,4%", situando-se a variação acumulada anual em 3,0%, ou 1,7% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis, segundo a REN.

Em setembro, acrescenta a empresa, as condições hidrológicas "continuaram favoráveis", apesar da precipitação reduzida, com um índice de hidraulicidade de 1,48 (média histórica igual a 1), principalmente devido a "afluências à bacia do Douro, por desarmazenamento das albufeiras espanholas a montante".

A produção eólica, num mês que estatisticamente já é o mais baixo do ano, registou valores reduzidos, com o índice de produtibilidade respetivo a situar-se em 0,61 (média histórica igual a 1), o mais baixo desde que há registos (2001).

O índice de produtibilidade hidroelétrica anual situa-se, no final do mês, em 1,20 (média histórica igual a 1), enquanto o índice de produtibilidade eólica regista 0,98 (média histórica igual a 1), ligeiramente abaixo do valor médio.

No mercado de gás natural, em setembro, embora se tenha verificado ainda uma pequena redução no segmento de energia elétrica, de menos 2,5%, o crescimento de 2,4% do segmento convencional levou a uma subida global homóloga, de 0,3%.

No final de setembro, o consumo de gás natural regista uma queda de 7,3% face ao verificado no mesmo período do ano anterior, resultado de uma contração de 25% no mercado elétrico e de um crescimento de 4,7% no segmento convencional.

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