
“É uma boa medida para os lisboetas. Os lisboetas estavam a ser massacrados por uma falta de regulação nos ‘tuk tuk’. Nós levámos esta medida para ajudar os próprios ‘tuk tuk’”, sublinhou o autarca.
Carlos Moedas falava aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação de um futuro elétrico que, em 2028, ligará Lisboa a Loures.
A circulação e o estacionamento dos ‘tuk tuk’ passaram a ter zonas de restrição a partir de hoje em Lisboa, com a proibição de passagem em 337 ruas da capital, na sequência de um despacho da Câmara Municipal.
O despacho da autarquia, assinado em fevereiro, determina a proibição de circulação em várias vias das freguesias das Avenidas Novas, Arroios, Penha de França, São Vicente, Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior e a indicação de zonas destinadas à sua paragem e estacionamento.
“É uma medida importante para o bem-estar das pessoas. Hoje já pudemos ver os efeitos desta medida”, insistiu.
Paralelamente, também hoje a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa – EMEL começou a fiscalizar o cumprimento do Código da Estrada na cidade e terá uma brigada especialmente vocacionada para fiscalizar ‘tuk-tuk’ e TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica).
“Uma das coisas mais difíceis que temos é a fiscalização. Por isso, vamos ter aqui a ajuda da EMEL que vai passar a puder fiscalizar”, justificou.
A nova brigada da EMEL conta com 61 fiscais.
Num comunicado divulgado na segunda-feira, a Câmara de Lisboa precisou que o “foco da fiscalização estará nos constrangimentos à circulação de ‘tuk tuk’ e TVDE parados nas vias ou, em especial, nas vias BUS ou nas artérias com apenas uma via de circulação por sentido, como é o caso da Av. Almirante Reis”.
As principais zonas a fiscalizar serão Baixa Pombalina, Encosta do Castelo, Nossa Senhora do Monte e Belém, acrescentou a autarquia.
“Este trabalho de fiscalização vai apertar o cerco ao incumprimento e acresce às operações da Polícia Municipal que só em 2024 mais do que duplicou o número de ocorrências registadas face a 2023, num total de 3.821 casos”, indicou a autarquia.
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