“A Egoísta levou para casa três Grandes Prémios Papies na categoria de Revista, com as edições 61, intitulado 'Televisão', 62, 'Doce', e 63, '18'. Esta publicação dirigida por Mário Assis Ferreira, soma assim 86 distinções alcançadas em competições nacionais e internacionais”, afirma a Estoril Sol em comunicado.
Sobre estes três troféus, a editora da revista, desde a sua fundação, a escritora Patrícia Reis, afirmou: “Numa era tecnológica em que as redes sociais parecem dominar, é bom e de salutar que possamos fazer a apologia do papel, da escrita na página, incentivando à leitura e à imaginação”.
No número celebrativo do 18.º aniversário da revista, intitulado enfaticamente “18”, Mário Assis Ferreira escreveu no editorial: "Longa vida à Egoísta! Tão longa, que já nem seja eu, maduro septuagenário, a ter o tempo de escrever o seu último editorial!".
Este 63.º número da Egoísta conta com as colaborações de Gonçalo M. Tavares, Inês Pedrosa, Raquel Prates - com uma produção exclusiva - Ilda David, que ilustra Hélia Correia, Gonçalo F. Santos e Xavier Pereira, que juntos assinam uma fotonovela, Afonso Cruz, Nuno Júdice, Estelle Valente, Tiago Pimentel e Lena Pogrebnaya, entre outros.
A Estoril Sol, aquando da sua publicação, em março, afirmou que “a edição da '18' será o primeiro de vários momentos que terão como propósito celebrar este marco na história da publicação, e que continuarão a ter lugar ao longo deste ano”.
O número 62.º, publicado em dezembro do ano passado, intitula-se “Doce” e, no editorial, o seu diretor elogia a Língua Portuguesa que “enfrenta as intentonas de um espúrio Acordo Ortográfico e sobrevive”.
“Ditosa língua, esta, a portuguesa, a que Pessoa chamou a sua Pátria. Resiliente, também: enfrenta as intentonas de um espúrio Acordo Ortográfico e sobrevive, incólume, na semântica dos que pensam - e escrevem - pela própria cabeça”, lê-se no texto de Assis Ferreira.
“Na pujança do seu léxico, eis que cada vocábulo se desdobra numa multiplicidade de sinónimos e, não raro, cada sinónimo se espraia em duplos sentidos. Tal como a palavra Doce – na sua aceção gastronómica ou enquanto expressão imaterial. Pois que Doce, guloseima, e Doce postura humanística não se confundem, embora se conciliem no prazer da sua fruição”, prossegue Mário Assis Ferreira.
A capa deste número editada em 3D, sugere um rebuçado, e inclui 'drops’ “flocos de neve”, numa parceria com a septuagenária confeitaria Vieira de Castro.
O 61.º número, editado em agosto do ano passado, foi dedicado à televisão, “a máquina que mudou o mundo”, escreveu Patrícia Reis, tendo sido a primeira edição da Egoísta, numa versão bilíngue – português e inglês.
Esta edição publicou o último texto do economista Miguel Beleza (1950-2017).
A edição realçou o 60.º aniversário da RTP, contou com a participação dos jornalistas João Adelino Faria e Cândida Pinto, e ainda com outros nomes do universo televisivo, como Carlos Ramos, Gonçalo F. Santos, Patrícia Fonseca, Filipe Santos Costa, Drumond, Luís Filipe Cunha, Inês Pedrosa, Richard Zimler, Nuno Artur Silva, Miguel Monteiro, Paulo Mendes Pinto, João Gobern, Henrique Raposo, Joel Neto, Andris Feldmanis, Pedro Boucherie Mendes, Alexandre Honrado, Dulce Garcia e Ricardo Alevizos.
Esta não foi a primeira vez que uma edição da Egoísta foi distinguida com o Grande Prémio Papies, na categoria Revista, pois já lhe tinha sido aliás entregue, pelo 60.º número, cuja temática foi a política.
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