O Rio de Janeiro já havia cancelado os desfiles das escolas de samba, um dos maiores espetáculos do planeta.
O Carnaval, que acontece em fevereiro ou março, também reúne milhões de pessoas nas ruas da cidade em blocos, que agora estão proibidos.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assinou um decreto que proíbe entre 12 e 22 de fevereiro, “os encontros e desfiles dos blocos carnavalescos” e “qualquer atividade recreativa semelhante”.
As penas para quem desobedecer ao decreto do governo ‘carioca’ são de até um ano de reclusão. Além disso, instrumentos musicais e veículos podem ser apreendidos.
As festas de Carnaval representam um pesadelo para os epidemiologistas, pois tradicionalmente reúnem multidões enormes sem qualquer distanciamento social.
Com este decreto, o prefeito quer evitar qualquer comemoração.
Em setembro de 2020, as escolas de samba, que organizam o desfile no sambódromo, decidiram adiá-lo para julho por causa da pandemia, com foco principalmente no desenvolvimento de uma vacina.
O prefeito do Rio de Janeiro anunciou no final de janeiro, quando a campanha nacional de vacinação havia acabado de começar, que sua cidade desistia de organizar o Carnaval fora de época neste ano devido à segunda onda da pandemia de covid-19.
Com 6,7 milhões de habitantes, a cidade do Rio de Janeiro registou 17.535 mortes por covid-19, já superando a de São Paulo (17.523), que tem uma população duas vezes maior, segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil.
O estado do Rio de Janeiro, com 16,5 milhões de habitantes, também é o segundo mais afetado em termos relativos, depois do Amazonas.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar 228.795 mortos e mais de 9,3 milhões de casos.
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