“O país tem que criar condições para formar as pessoas. Temos boas faculdades, bons professores, mas não os podemos formar e na segunda feira seguinte eles vão para o estrangeiro”, defendeu Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, em declarações à Lusa.

À margem de uma ação de campanha ao início da tarde no Porto, o presidente do RIR, que esta manhã se reuniu com o Sindicato dos Professores do Norte e com a Federação Académica, defendeu que os estudantes que saem do país depois de acabarem o Ensino Superior saem tristes e apontou o dedo à classe política.

“A juventude é muito importante, há jovens que tiram um curso, investem anos da sua vida a estudar, e depois muitos deles têm que bazar. Tenho a certeza que eles partem tristes e partem tristes porque não há políticos a serio”, afirmou.

Para Vitorino Silva, Portugal “tem boas faculdades, tem bons professores” mas quando anda a “formar gente com qualidade para os outros apanharem tipo ave de rapina”.

Ainda da área do Ensino, o líder do RIR salientou que também aos professores é preciso dar condições para exercerem a sua profissão: “Os professores não podem andar de mochila às costas 30 anos. Se não tiverem motivação, quem perde é o ensino”, alertou.

Ao povo, Tino de Rans deixou a promessa que o ouvirá, caso seja eleito deputado à Assembleia da República nas eleições legislativas de domingo.

“Um político tem que ser assessorado pelo povo e se ouvir o povo de certeza absoluta que vai ser um bom político, não ter medo de ouvir os assessores e eu quero ter 10 milhões de assessores”, disse.

“Vou ser o único político que vai ter 10 milhões de assessores, cada português vai ser assessor do Tino”, salientou.

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