“Em vez de (o OE) ser apresentado com a solenidade própria no dia 15 de outubro, vamos vendo que ou o BE, ou o PCP ou o PS vão deixando cair medidas. Umas poderão vir a ser verdade, outras não, mas todas com o mesmo cariz, em ambiente de campanha eleitoral”, lamentou.

Em declarações aos jornalistas em Trancoso, Rui Rio disse que “todos os dias sai uma ou outra notícia de coisas muito boas, de coisas muito agradáveis, de certa forma um certo bodo” aos eleitores.

“Temos o BE e o PCP em competição a ver quem consegue mais e o PS vai dando para segurar esta solução parlamentar que encontraram há três anos”, criticou.

Na sua opinião, isso “não é bom, é francamente negativo”, porque um Orçamento de Estado, “seja num ano eleitoral, seja num ano não eleitoral, deve ser feito com sentido de responsabilidade e fundamentalmente olhando para o futuro”.

O presidente do PSD considerou não valer a pena comentar cada medida em concreto, por não haver certeza se efetivamente se vão concretizar.

“Pode o PCP estar a dizer que quer isto, depois o PS não dá, mas o PCP fica com os louros porque queria ser bom para a população e o PS é que não deixou”, afirmou, acrescentando que “estas guerras têm mais perfil eleitoral do que propriamente de gestão orçamental do país”.

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